Pousadas são estabelecimentos administrados de forma familiar, com serviços semelhantes ao de um hotel. Geralmente também oferecem serviços para eventos privados como reuniões familiares, festas ou pequenos grupos de excursão. A pousada é a instalação ideal para pessoas que gostam de viajar muito. As pousadas são construídas com a finalidade fornecer aos visitantes um bom lugar para hospedagem. Geralmente possuem restaurante, lojas de souvenir e bares. As pousadas podem dar os seus visitantes o mesmo conforto que eles têm em suas próprias residências. Algumas pousadas permitem que as reservas sejam feitas on-line e outras não exigem custos adicionais. Os preços são acessíveis, mas diferem em função do tipo de quarto e o número de leitos. Saiba mais em: http://www.hospedar.etc.brEncontre aqui endereços e telefones de pousadas
Santana do Ipanema é a principal cidade do sertão de Alagoas. Tem uma população de aproximadamente 45.000 habitantes (2005) e um território de aproximadamente 438 km². Sua altitude média é de 250 m acima do nível do mar, e tem temperaturas que variam de 20°C a 39°C. Foi primitivamente chamado Santana da Ribeira do Ipanema, por estar situado à margem do rio Panema ou Ipanema. Ipanema é palavra indígena: ypanema - água ruim, imprestável. Passou a se chamar, depois, Santana do Ipanema. A atual cidade de Santana do Ipanema, nos últimos anos do século XVIII, era um insignificante arraial habitado por índios e mestiços. Por essa época chegou à região o padre Francisco José Correia de Albuquerque, missionário natural de Serinhaém, em Pernambuco. Muito moço, não contava com mais de 22 anos, e em pouco tempo conseguiu, com o exemplo de suas virtudes e auxílio de sua palavra eloqüente, não só implantar naquela gente rude os preceitos da religião cristã e princípios de civilização, mas também, construir uma igreja com um recolhimento para beatas, que ali habitavam. Com a chegada, vindos de Penedo, dos irmãos Martins e Pedro Vieira Rego, descendentes de portugueses e tendo conhecimento de que na Ribeira do Panema, primeiro nome da localidade, existiam extensões de terras devolutas e estando interessados na agricultura e na pecuária, resolveu Martins ir ao Rio de Janeiro pleitear uma sesmaria. Conseguindo seu intento, foi-lhe doada uma extensão de doze léguas, aproximadamente, de nascente a poente, ou seja, da serra do Caracol à ribeira do Riacho Grande e outras tantas léguas de norte a sul, da ribeira dos Dois Riachos à ribeira dos Cabaços. Os irmãos e suas famílias fixaram-se à margem esquerda da ribeira do Panema, num local cercado de colinas, próximo às serras da Camonga do Poço, Caiçara e Gugy. Como eram trabalhadores, prosperaram. Novas fazendas foram sendo organizadas e entregues aos filhos e filhas de Martins. A freguesia foi criada em 24 de fevereiro de 1836, pela Lei nº 9, sob a invocação de Sant Ana. Através da Resolução de nº 681, de 24 de abril de 1875, tornou-se vila e pelo artigo 6º da mesma Lei foi desmembrado do território de Traipú. A Lei nº 893, de 31 de maio de 1921, elevou-a a categoria de cidade.