Casa da Esperança - Fortaleza em Engenheiro Luciano Cavalcante

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Rua Doutor Francisco Francílio Dourado da Silva, 11 - Engenheiro Luciano Cavalcante
Fortaleza , 60813-660

Atividade Comercial
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Afiliada à Abraça - Associação Brasileira para Ação por Direitos da Pessoa com Autismo.

Quando resolvi, em 1993, iniciar o trabalho com crianças autistas, a força que me movia era enorme. O desafio inicial era tirar meus filhos Giordano e Pablo do limbo social em que se encontravam. Era necessário devolver-lhes direitos de crianças que lhes tinham sido roubados, garantir-lhes um tratamento decente, uma escola, um caminho, uma esperança.

Logo descobri, o desafio era bem maior. Havia dezenas de crianças em situação idêntica. Famílias inteiras destroçadas, sem ter a quem recorrer em busca de diagnóstico, orientação, escola e tratamento para os filhos.

Minhas primeiras parceiras nessa caminhada foram oito mulheres, mães de crianças com autismo. Olhando para trás, era um desafio gigantesco. Montamos uma equipe multiprofissional para construir e socializar o conhecimento e conseguimos uma pequena parceria com o poder público. Estudamos, descobrimos caminhos, prospectamos tratamentos. Aos poucos os primeiros resultados positivos foram surgindo. A esperança ganhava fôlego em nossos corações à medida que as crianças paravam de se agredir e obtinham pequenas interações com outras pessoas, o que ia amenizando a dramática convivência de antes da existência da Casa da Esperança.

Quando o empreendimento completou dez anos, já havíamos construído uma bela sede própria, treinado professores da rede pública, inserido estudantes com autismo na rede regular de ensino. Tínhamos conseguido colocar jovens e adultos no mundo do trabalho e assistido o primeiro dos nossos jovens com autismo concluir um curso universitário.

Novos desafios, porém, nos cutucavam. De todos os lugares do Brasil e de muitos outros países chegavam novas crianças. Os tratamentos que haviam se mostrado eficazes não se aplicavam a todos os casos, o que exigiu de nós novas pesquisas. E do mundo, além dos muros da Casa da Esperança, chegava o clamor de crianças com autismo criadas em cárceres privados, relatos de tratamentos desumanos e desalentadoras notícias de recursos subitamente subtraídos pelo poder público, o que comprometia seriamente a continuidade do trabalho.

Nada disso abateu nosso ânimo, porque era preciso não apenas continuar, mas aprofundar e ampliar o trabalho, de modo que mais e mais pessoas com autismo e suas famílias tivessem uma vida melhor. Foi assim que conseguimos o credenciamento do SUS, o que nos deu suporte financeiro para garantir a manutenção e ampliação de nosso empreendimento. Foi assim que, tendo em vista o aprofundamento do conhecimento sobre autismo, despertamos o interesse e o respeito de grandes profissionais e organizações pela Casa da Esperança, como Ami Klin, então coordenador do Programa de Autismo da americana Universidade de Yale e promovemos congressos, jornadas, além de publicarmos livros e trabalhos científicos.

Hoje, apenas a sede de Fortaleza, atende 400 pessoas com autismo em regime intensivo, de quatro ou oito horas por dia e realiza mais de mil procedimentos ambulatoriais diariamente.

O nosso desafio inicial transformou-se, nesses dezoito anos, numa enorme rede de parceiros, ideias, cérebros, corações, vidas humanas colocando todo seu potencial a serviço das pessoas com autismo. Para nossa alegria, a genética e a neurociência social aplicada apontam perspectivas promissoras nessa luta.

Já não estamos sozinhos. Rompemos o autismo social. Participamos de um grande e vigoroso movimento mundial de luta pela saúde, educação e dignidade de pessoas autistas.

Este é o trabalho de minha vida, mas não é trabalho para uma vida apenas, mas para muitas vidas, bem mais importantes e nobres que a minha. Vidas que se consagram à tarefa de construir, a cada dia, caminhos transitáveis e seguros entre pessoas autistas e não autistas.
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Após certa idade, os idosos necessitam de cuidados especiais. Muitos deles não tem como ficar diretamente sob os cuidados da família, pelos mais variados motivos. Não é recomendado que se deixe um idoso sozinho em casa, já que ele pode passar mal ou sofrer uma queda e não ter ninguém para socorrê-lo. Neste caso, a melhor opção é procurar uma clínica de repouso, também conhecida como asilo. As clínicas de repouso possuem toda uma infra estrutura para receber os idosos. Por isso, em uma casa de repouso há a presença de pessoas que tratam os idosos com carinho, dedicação e paciência, além de enfermeiros e psicólogos que prestam assistência médica quando preciso. Antes de qualquer coisa, procure saber bastante sobre a clínica para idosos. Procure referencias e visite o local algumas vezes. é preciso se certificar de que o idoso estará sendo tratado com muitos cuidados e paciência. Encontre aqui endereços e telefones de clínicas de repouso para tratamentos e residência de idosos e reabilitação

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