Açougue é um estabelecimento especializado na venda de diferentes tipos de carne, como bovinas, suínas, caprinas, ovinas, equinas, aves, pequenos animais, miúdos e outros. O processo começa nos abatedouros, onde os animais são abatidos e preparados até chegarem nos açougues. Geralmente são comercializados os cortes e pedaços de carne resfriada, refrigerada e congelada. Derivados de carne, como linguiça e salsicha também podem ser encontrados nos açougues. Os cortes de carne mais procurados nos açougues são acém, peito, filé mignon, picanha, alcatra, costela, etc. Para um funcionamento correto e seguro, é preciso que os açougues sigam algumas regras. As carnes precisam ser conservadas em frigoríficos, que são geladeiras com capacidade de armazenamento maior que as domésticas, ter áreas independentes e limpas para manipulação das carnes, o ambiente precisa ser revestido de material liso, impermeável, de cores claras, de fácil higienização e ter profissionais qualificados para manter a qualidade das carnes. O profissional habilitado para armazenar e vender a carne é o açougueiro, que deve vestir um uniforme específico, composto de touca, luvas e botas, para que a carne e seus derivados sejam manuseados com higiene. Encontre aqui açougue, frigoríficos e mercado de carnes.
Batayporã é um município brasileiro do estado de Mato Grosso do Sul. Sua população estimada em 2007 era de 10.564 habitantes. O nome faz referência às indústrias de calçado Bata, do checoslovaco Jan Antonin Bata, o rei dos calçados, o qual estabeleceu-se no Brasil em 1932 fugido do partido nazista. Bata já havia fundado as localidades de Batatuba, em 1941, e Bataguaçu, em 1942. ETMOLOGIA BATA= Sobrenome do idealizador e fundador da cidade, o industrial tcheco Dr. Jan Antonin Bata; Y= (do guarani) – (Î) água; PORÃ= (do guarani) – bonita, boa Literalmente, BATAYPORÃ significa: “Água Boa do Bata. Batayporã, fruto de um projeto de colonização do industrial tcheco Dr. JAN ANTONIN BATA (fundador e idealizador de mais de oitenta cidades em todo o mundo); situa-se em terras que pertenciam à Cia. Viação São Paulo-Mato Grosso, então de propriedade de Jan Bata, que as adquirira em 1921. A primeira divisa demarcatória foi no Córrego Samambaia, e o primeiro morador da região Venâncio Rodrigues de Abreu e sua esposa Luciana Rodrigues de Abreu. Na seqüência, os primeiros sitiantes nas pessoas de Matias Paulo Cordeiro, Marcelino Manoel da Silva, Francisco Paraibano, Anésio José Rezende, Manuel Nunes Ferreira, Isaías Inácio de Almeida, João Raimundo Vieira. A implantação do projeto que culminou com a criação da cidade teve início em 1953, na então Fazenda Samambaia (hoje Batayporã), quando chegaram os primeiros adquirentes de lotes, em caravanas chefiadas por Vladimir Kubik, lotes situados nas proximidades do Córrego Alegria. Vários colaboradores devem ser mencionados: Além de Vladimir Kubik (gerente geral da Cia.). Viação SP-MT0, Jindrich Trachta (gerente da Cia. Viação SP-MT), João Antonio da Silva, Ataliba Ramos, Mohamed Mustafá, Jindrich Trachta, Paschoal José da Silva, entre outros. Pela Lei nº. 669, de 11 de Novembro de 1953, publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, nº. 11062, de 14 de Dezembro de 1953, o pequeno povoado foi elevado à categoria de distrito, com a denominação: “Distrito de Batayporã”. A primeira missa de Batayporã foi celebrada pelo Frei Luiz Maria Tomás Flores, em 17 de setembro de 1954. Em 4 de novembro de 1954, por Ato Governamental, foi criado o Cartório de Paz e Tabelionato, e nomeada como tabeliã titular, Marina do Amaral Trachta, em 30 de Outubro do mesmo ano. O Decreto nº. 2.066, de Março de 1955 criou a primeira escola, que teve como professora Eunice Rodrigues Mustafá, e em 3 de Outubro, nove eleitores do Distrito exerceram seu voto numa eleição. A firma Moura Andrade S/A, em 1956, abriu uma estrada, ligando o distrito à Fazenda Primavera, de sua propriedade, possibilitando o acesso aos Estados do Paraná e São Paulo. Em 1957, começaram a chegar os primeiros comerciantes: Luiz Antonio da Silva e Jonas Pedro Nunes, instalando-se, nessa mesma época, a Serraria da Cia. Viação SP-MT, no que hoje é o Bairro Alegria. No dia 12 de Novembro de 1963, através da Lei nº. 1967, o distrito foi desmembrado do município de Nova Andradina. Aqui é preciso destacar que uma comitiva formada por Sinforiano Romero, João Morão, Arlindo Ramos e Elias Caetano de Almeida, esteve na capital, Cuiabá, com uma carta de recomendação assinada pelo vereador Joaquim Gonçalves da Silva, o Joaquim Cearense. Esses quatro pioneiros saíram de Batayporã às quatro e meia da manhã, num Jeep, chegando a Campo Grande às vinte e duas horas e trinta minutos. Dormiram numa pensão e seguiram depois, para a capital do Estado, Cuiabá, de avião, com despesas custeadas de próprio bolso.