A cerâmica é uma atividade bastante antiga no mundo. Antigamente, as placas de cerâmica era utilizada principalmente em banheiros e cozinhas. Com o surgimento de novas tecnologias, a cerâmica passou a decorar outras partes da casa, como cerâmica pra cozinha, cerâmica pra banheiro e cerâmica pra piscinas e também de outras construções, como shoppings, aeroportos, hotéis, etc. Atualmente, a cerâmica é utilizada até mesmo em aparelhos como secador e prancha de cabelo, principalmente de marcas conceituadas, como a Taiff. A cerâmica tradicional é composta principalmente por feldspato, sílica e argila. Ela é submetida a uma secagem lenta para a retirada da água, é moldada e depois submetida a altas temperaturas que fazem com que a peça fique rígida. A cerâmica artística é composta de porcelana, atingindo um nível mais alto de sofisticação. Já a cerâmica industrial é a que fabrica pisos de cerâmica, azulejos de cerâmica e revestimentos de cerâmica, muito utilizados na construção civil. Como é um componente para a construção de casas, prédios e locais com muito trânsito de pessoas, as peças são fabricadas com grande resistência ao calor e à compressão. As mais conhecidas são cerâmica portobello e cerâmica eliane. Encontre aqui telefones e endereços de empresas que vendem cerâmica, telhas e pisos..
Castro é um município brasileiro do estado do Paraná. Às margens do Rio Iapó, a cidade tem um excelente potencial turístico devido ao relevo privilegiado (Canyon Guartelá e às belezas próprias da região dos Campos Gerais). Castro é a primeira cidade verdadeiramente paranaense, a fundação do município ocorreu em 1778.Castro é conhecida também, como "Cidade Mãe", porque foi a primeira cidade fundada no estado do Paraná, quando este emancipou-se de São Paulo. Foi caminho obrigatório para os Tropeiros que iam de Viamão até Sorocaba, tendo forte origem no tropeirismo. Possui o primeiro Museu do Tropeiro do Brasil, fundado na gestão do Prefeito Dr. Lauro Lopes. É banhada pelas águas calmas do Rio Iapó (rio que alaga na língua tupi-guarani). Tais águas criaram uma lenda popular que mesmo nos dias atuais ainda é usada: de que quem beber da água do Rio Iapó sempre acabará por retornar à cidade. Castro também já foi conhecida por muitos por "sapolândia" por sua grande concentração de sapos em outros tempos. Típica cidade interiorana, onde o povo ainda mantém algumas tradições. Até o século XVIII toda a região que abriga hoje os Campos Gerais era habitada por índios tupis e gês. Por causa da abundância das pastagens, a região e, em especial o território em que se localiza a cidade de Castro, tornou-se caminho dos tropeiros que iam do Sul (Rio Grande do Sul) para São Paulo (Sorocaba) com suas tropas. Através do regime de sesmarias, a Coroa Portuguesa queria colonizar várias extensões de terras e por isso doava lotes a famílias que pretendessem se fixar nelas. O primeiro pedido da região foi feito pelo capitão-mor Pedro Taques de Almeida e sua família em 19 de março de 1704. Nessas terras iniciou-se a construção de uma capelinha, hoje atual Igreja Matriz Senhora Sant’Ana. Pela cidade de Castro passa o rio Iapó – conhecido pelos índios como Igapó ou rio que alaga. Esta característica de transbordar com facilidade obrigava os tropeiros a pernoitarem nas margens, transformando o local num pouso costumeiro das tropas. O movimento dos animais pelas margens do rio Iapó era crescente, pois com a construção da capelinha mais moradores foram se fixando no pouso. Este, em 05 de março de 1774, foi elevado à categoria de Freguesia de Sant'Ana do Iapó. A Freguesia foi elevada à Vila Nova de Castro em 20 de janeiro de 1789. Depois da instalação da Comarca de Castro em 1854, a Vila foi elevada à categoria de cidade em 21 de janeiro de 1857, sendo considerada a primeira cidade instituída na Província do Paraná. Castro teve fundamental importância na colonização dos Campos Gerais, região desenvolvida durante a atividade econômica do tropeirismo. Esse grande valor histórico é retratado através do centro histórico pela sua bela arquitetura do século XVIII e XIX, o grande arquivo documental e as peças expostas no museu e casas de exposições artísticas. O Município também soube receber muito bem os imigrantes que vieram motivados pelas terras férteis e em busca de uma melhor qualidade de vida. É grande a diversidade cultural das etnias que formaram a população castrense. Hoje esta diversidade pode ser vista através das duas colônias, Castrolanda (holandesa) e Terra Nova (alemã)